Smaug era um dragão grande e poderoso do Norte, de tempos antigos, que um dia alçou voo para o Sul, e atacou a Montanha Solitária e seu reino subterrâneo: o Reino dos Anões Sob a Montanha. Após isso, também atacou a cidade de Valle, aos pés da mesma montanha, destruindo-a. E saqueando ambos os reinos, levou tudo à Câmara Inferior, bem nas raízes da Montanha Solitária, onde amontoou todo tesouro e passou a dormir sobre ele. Smaug ficou tanto tempo deitado em cima do tesouro que, em sua barriga, formou-se uma armadura de diamantes e pedras preciosas com apenas um único ponto fraco.
Mais ou menos uns duzentos anos depois da destruição de Valle e do Reino dos Anões (o livro não deixa muito claro o tempo decorrido), um descendente do Rei-Sob-a-Montanha, Thorin Escudo-de-Carvalho, retorna com uma companhia de treze anões, um hobbit, e o mago Gandalf, para resgatar o tesouro e reconstruir o reino. Graças, justamente, ao pequeno hobbit Bilbo Bolseiro, se descobre o ponto fraco de Smaug, e tendo o dragão se irritado, por causa de vários acontecimentos envolvendo Bilbo e os anões, Smaug decide atacar a Cidade do Lago de Esgaroth, onde mora Bard, o arqueiro, que avisado do ponto fraco do dragão, atira uma flecha certeira nesse ponto.
Os ossos do, um dia poderoso, Smaug, estão enterrados sob a água fria do Lado Comprido desde então, mas ninguém se atreve a aproximar para roubar algumas jóias de sua carcaça, por causa da água, que se tornou envenenada.
Há de se contar um trecho curioso do final de O Senhor dos Anéis, em que alguns documentos nos levam a crer que Gandalf, o mago, já preocupava-se com Smaug caso Sauron retornasse de uma vez. Afinal, sendo um dragão tão poderoso, teria sido um inimigo terrível na Guerra do Anel.