Numa carta, Tolkien diz que os magos foram para o Leste, e provavelmente falharam em sua missão, talvez começando cultos mágicos. Num outro texto publicado (Os Povos da Terra-média), nomes alternativos são dados: Morinehtar e Rómestámo. Não é claro se esses nomes pretendiam substituir Alatar e Pallando, ou se eram seus segundo nomes. Dizem que não chegaram na Terceira Era, e sim na Segunda, por volta do ano 1600, o tempo da Forja do Um Anel. Apesar disso, sua missão ainda é no Leste, para enfraquecer as hostes de Sauron, e foi aí que falharam; talvez eles tivessem um papel principal nas vitórias no Oeste nos finais da Segunda e Terceira Era. Ao mesmo tempo, Tolkien considerou a possibilidade de que Glorfindel tenha voltado à Terra-média junto com os Magos Azuis.
Os Magos Azuis eram, como é dedutível de todos na Ordem dos Istari, Maiar. Aparentemente eram ambos criados de Oromë, mas é afirmado em Contos Inacabados que Pallando foi integrado às hostes de Oromë posteriormente, e que antes dessa versão final teria alguma relação com Mandos e Nienna. Alatar sempre esteve junto a Oromë e foi indicado por ele para integrar os Maiar a serem enviados à Terra-média.Também é dito por Tolkien em uma de suas cartas que por ser um grande amigo de Pallando,Alatar era servo de Mandos(Námo),e outros afirmam ainda que Alatar foi a Terra-Média por insistência de Mandos e não de Oromë.
Como a maioria dos nomes nos trabalhos de Tolkien, os nomes dos Magos Azuis são relevantes. O nome Rómestámo significa Ajudante – do – Leste, vindo do Quenya romen, que significa motim, nascer – do – sol, leste. Aqui, Rómestámo incorpora não só a relação com o Leste da Terra-média, mas também sua missão lá: encorajar motins e rebeliões contra Sauron. Do mesmo modo, ‘’Pallando’’ pode derivar do Quenya palan, que significa “longe” e “largo”.