O Rei-Bruxo, cujo verdadeiro nome não é conhecido, era provavelmente um descendente do povo de Númenor. Na Segunda Era, um dos Anéis do Poder, forjados por Sauron e pelos Elfos, foram destinados ao Rei-Bruxo. O anel o fez imortal e muito poderoso, mas o corrompeu ao longo do tempo, transformando-o em um Nazgûl, mais precisamente o chefe dos outros oito Nazgûl.
O Rei-Bruxo lutou ao lado de Sauron contra a última aliança e quando Sauron foi derrotado, escondeu-se "nas sombras".
Após 1000 anos da Terceira Era, ele ressurgiu em Dol Guldur. O Rei-Bruxo dominou Angmar, e levantou guerra contra os reinos de Arnor.
Seu fim foi na batalha de Minas Tirith, derrotado por Éowyn.
Após assassinar Théoden, o Rei-Bruxo foi surpreendido pela sobrinha do rei, que entrou em seu caminho. O Rei-Bruxo quebrou seu braço e seu escudo com sua maça. Antes que pudesse finalizá-la, Meriadoc Brandybuck feriu a parte de trás do joelho do Rei-Bruxo, com uma espada encantada. A espada de Merry fora forjada por um homem de Arnor, havia muito tempo, enfeitiçada como "a ruína de Angmar".
Éowyn levantou-se e enfiou sua espada na face do Rei-Bruxo. A espada se fragmentou e as roupas do Rei-Bruxo vieram ao chão quando este desapareceu com um grito sobrenatural.
Assim cumpriu-se a profecia de Glorfindel, que dizia que o Rei-Bruxo não seria subjugado por um homem. Neste momento ele foi derrotado por uma Mulher e por um Hobbit.
O nome verdadeiro de Rei-Bruxo nunca foi dado. O título "Rei-Bruxo" não aparece até os Apêndices, normalmente impressas como parte de "O Retorno do Rei". O personagem é citado através de outros títulos, tais como Capitão Negro, Senhor dos Nazgûl, Senhor de Minas Morgul, Senhor dos nove Cavaleiros, Primeiro dos Nazgûl, entre outros.